Arte Urbana

30. MAGDALENA ABAKANOWICZ

FISH

Magdalena Abakanowicz (1930 – 2017) Polónia. A artista polaca sempre rejeitou a multidão, o número indiferenciado.
Cada uma de suas figuras é uma individualidade, com sua própria expressão, com detalhes específicos da pele. Orgânicos, com a impressão dos dedos da artista. A sua superfície é natural como casca de árvore ou peles de animais ou pele enrugada. Como todas as suas esculturas também esta obra esculpida em bronze é um objeto único. Fish está localizada na estação de metro do Oriente.
Magdalena Abakanowicz nasceu no seio de uma família polaca e russa aristocrática. Viveu tempo difíceis durante a guerra e no período da revolução russa.
Magdalena prendeu a escapar para o seu canto, a fazer o melhor das coisas, a usar o que fosse viável e até a fazer trabalhos gigantescos num pequeno estúdio. A sua arte sempre abordou os problemas de dignidade e coragem.
A escultora polaca tem a sua obra presente em mais de 70 museus.
A artista conquistou reconhecimento mundial nos anos 60 com as "abakanes", grandes obras em três dimensões que ficavam entre a escultura e a tapeçaria, e que mereceram a medalha de ouro na Bienal de São Paulo.
"As minhas obras tridimensionais tecidas traduzem minha oposição à sistematização da vida e da arte. Crescem a um ritmo livre, como as criações da natureza, e como elas são orgânicas", explicou a artista.
Na década de 1980, a artista voltou aos materiais clássicos, como pedra, bronze ou madeira, que utilizou para grandes instalações ao ar livre.




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