Escultura composta por 3 plataformas circulares cortadas por um muro, pretendendo dar a ideia de uma “ilha de repouso”.

A parede é rasgada por uma janela retangular que permite ver o rio - como uma pintura – e a montanha - representada pelo bloco de pedra.
Este pretende ser um local de meditação, onde rio, montanha e luz nunca serão vistos de forma idêntica por outra pessoa.Estudou o corpo humano por dentro e por fora nas aulas de medicina mas é na "pele quente" da madeira que descobre a anatomia do escultor. Rui Sanches não executa a partir do desenho, gosta de descobrir a volumetria orgânica da peça.

As mãos afeiçoaram-se à madeira, que corta, recorta, empilha e ordena num labor quotidiano. No estúdio de Rui Sanches, nada é feito à máquina. O escultor disse numa reportagem na RTP que as imperfeições e as hesitações fazem parte da história de cada peça, que modela plano a plano, com tempo, até a forma ser uma presença física no espaço.