Arte Urbana

49. CARSTEN HOLLER

O CAMINHO

A intervenção de Höller é constituída por uma ilha vegetal circular, cindida em duas metades por um caminho formado por duas curvas e uma contracurva, como num pequeno labirinto. Numa das metades o autor decidiu plantar loureiro, na outra, medronheiro, o que oferece certamente a quem percorre o trajecto, em certas alturas do ano, uma intensa experiência olfativa.

Nascido em Bruxelas (1961) a sua formação base é em Biologia e Ecologia, desenvolvendo intensa actividade científica. A partir de 1987 inicia-se como artista plástico, criando uma feliz combinação entre a arte e as ciências. Penetrando nos campos do vídeo e da instalação, onde recorre a elementos naturais, como plantas, pessoas e animais, faz recurso à interactividade entre a obra de arte e os seus diferentes públicos.
Dos seus trabalhos destaca-se a grande instalação “Test Side” na Turbine Hall da Tate Modern, em Londres no ano de 2007, onde o artista colocou 5 enormes escorregas, verdadeiros elementos de um parque de diversões, nos quais o visitante é parte integrante da instalação, ao entrar no seu interior e descer os escorregas, numa interactividade que apela à auto-análise.
Höller ganhou maior projeção internacional na década de 1990 junto com um grupo de artistas como Maurizio Cattelan, Douglas Gordon, Pierre Huyghe, Philippe Parreno, Rirkrit Tiravanija e Andrea Zittel, que trabalharam em várias disciplinas para reimaginar a experiência e o espaço da arte.




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