Arq. João Gomes da Silva/ Instituto de Agronomia/ Global
Na flora dos Açores e Madeira sobressaem os chazeiros oriundos da plantação de Gorreana e outras culturas como a cana-de-açúcar e o tabaco, bem como a Laurissilva - formação vegetal que cobre extensas áreas dos arquipélagos. Da ilha de Santiago em Cabo Verde destacam-se o dragoeiro, a Phoenix atlantica, uma palmeira endémica desta região, o Indigo e o Aloé Vera.
Para Cabo Verde escolheu-se representar a paisagem "cultivada", feita de retalhos de culturas importantes daquela ilha. Ao contrário dos outros talhões, onde à partida se procurou ilustrar a flora local, aqui conta-se a história das espécies introduzidas, reflexo da importância deste arquipélago como plataforma de aclimatação.
Como elementos de grande destaque foram escolhidos o dragoeiro (que também teve importância económica com a extração do pigmento "sangue-de-drago “e, por isso, é hoje uma espécie rara e protegida) e uma palmeira endémica desta região: a Phoenix atlantica.
Ao passar o barranco seco entramos na área do Faial e da Madeira, onde se impõem os muros negros basálticos, atrás dos quais cresce o chá (Camellia sinensis), a Cana-de-Açúcar e o Tabaco. Da Laurissilva do Faial estão representadas algumas espécies como o Laurus azorica, o Pau-branco, o Barbusano e o Til.
Uma latada de vinha e jasmim remata a saída do talhão.
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