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SUBSTITUIÇÃO DE ARVOREDO NA ALAMEDA DOS OCEANOS



Desde 2014, e no âmbito do protocolo entre o Laboratório de Patologia Vegetal do Instituto Superior de Agronomia e a Câmara Municipal de Lisboa, os técnicos desse laboratório e do Núcleo de Arvoredo da CML têm acompanhado o estado fitossanitário de exemplares da espécie ‘Quercus ilex’, entre outros locais da freguesia, nas extensões laterais da Alameda dos Oceanos.
As primeiras plantações da espécie ‘Quercus ilex’ nestes locais foram realizadas antes de 2014, pela Parque Expo e foram mantidas por força da utilização intensiva de fitofármacos, químicos que, de acordo com a legislação entretanto publicada e em vigor, não puderam e não podem ser utilizados por envolverem riscos e perigos para a saúde de humanos e animais e para o ambiente.
Desde 2014, na freguesia do Parque das Nações, várias doenças e pragas têm vindo a ser assinaladas pelos técnicos do Laboratório do Instituto Superior de Agronomia e pelo Núcleo de Arvoredo da CML em diversos exemplares desta espécie.
A incidência e severidade de algumas destas doenças são potenciadas quando as plantas crescem em condições de stress urbano, e a elevada mortalidade que tem vindo a registar-se, está sobretudo ligada a doenças e pragas detetadas em análises laboratoriais.
As plantações de ‘Quercus ilex’ nos alinhamentos arbóreos inicialmente plantados na Alameda dos Oceanos foram substituídos no início do ano de 2017 por exemplares da mesma espécie, e no início do ano 2020, por ‘Quercus pubescens’, devido à morte dos exemplares anteriormente ali plantados.
Em estreita colaboração, o Laboratório de Patologia Vegetal ‘Veríssimo de Almeida’, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações, em outubro de 2020, efetuaram novas recolhas de material vegetal de plantações que se encontram na Alameda dos Oceanos para análise laboratorial.
De acordo com o relatório e pareceres emitidos pelo Laboratório de Patologia Vegetal “Veríssimo de Almeida” do Instituto Superior de Agronomia, concluiu-se que na Alameda dos Oceanos não há condições para um bom desenvolvimento de plantas do género ‘Quercus’. Desta forma foi decidido substituir as espécies mortas existentes, ficando definido que iriam ser realizadas plantações das espécies ‘Melia azederach’ e da espécie ‘Liquidambar styraciflua’, mais adequadas às possíveis alterações drásticas das condições de clima e mais resilientes à infestação por pragas e doenças.
As novas plantações iniciaram-se esta semana e decorrem de sul para norte do lado nascente da Alameda dos Oceanos, e depois de norte para sul, no lado poente.
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