24-NOV-2023
António-Pedro Vasconcelos foi o convidado da última edição da tertúlia “Chá com livros”, que se realizou dia 22 de novembro, no espaço Esplanando, moderada por Diogo Santos e Olga Pedroso, vogal da cultura, no mês em que se celebra o cinema.Habituado a ouvir histórias sobre o seu avô, pelas palavras do seu pai, António-Pedro Vasconcelos tornou-se ele um contador de histórias, e se de início se revelou através dos livros, rapidamente reconheceu no cinema uma diferente forma de contá-las, afirmando que no seu caso a literatura “puxava-o” para baixo, enquanto o cinema o "elevava".Para si, de todas as artes narrativas, “só o cinema é hipnótico, pois entramos numa sala e ficamos totalmente focados no écran”, acrescentando que o ser humano “precisa de ficção, pois sem ela não conseguimos suportar tanta realidade”. Em debate esteve também a questão da legendagem versus dobragem, que o cineasta defende porque, afirmou, com legendas “perdemos 33% do que vemos, e não sendo a dobragem uma coisa boa, traz imensas vantagens”.António-Pedro Vasconcelos avançou que a sua próxima longa metragem será baseada numa novela do autor José Cardoso Pires chamada “Lavagante”, que nunca chegou a ser publicada em livro.
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